A Coreia do Norte mobilizou aviões e reforçou as defesas em sua costa
Leste depois que os Estados Unidos enviaram, no último final de semana,
para a região, caças e bombardeiros, segundo uma fonte da Inteligência
da Coreia do Sul citada pela agência de notícias sulcoreana Yonhap. A
informação é da Agência EFE.
Um porta-voz do Serviço Nacional de
Inteligência da Coreia do Sul (NIS) explicou à Agência EFE que esta
informação, que aparentemente foi transmitida a um comitê parlamentar
por um membro dos serviços de espionagem, "não pode ser confirmada por
enquanto".
A operação das aeronaves americanas, que segundo o
Pentágono é a que mais se aproximou do território norte-coreano até o
momento neste século, foi realizada aparentemente em torno da meia-noite
de sábado (23).
Os serviços de inteligência explicaram que o
Exército norte-coreano aparentemente foi incapaz de detectar o voo dos
B-1B e F-15 perto da sua costa por um possível erro no seu sistema de
radares, declarou à Yonhap o presidente do comitê parlamentar, Lee
Cheol-woo.
O tempo das operações dos EUA pôde ser ter sido o
motivo pelo qual os radares não devem ter funcionado adequadamente,
diante de problemas de fornecimento elétrico na Coreia do Norte,
acrescentou o NIS.
Acredita-se que o Exército norte-coreano
possui um sistema de alarme precoce para possíveis intrusões aéreas, com
uma categoria de detecção de até 600 quilômetros.
O envio de
bombardeiros americanos para a costa Leste da Coreia do Norte aconteceu
depois que os líderes dos dois países, Donald Trump e Kim Jong-un,
persistiram nas trocas de provocações, algo que, juntamente aos seguidos
testes de armas de Pyongyang, disparou a tensão na península coreana.
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