A tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, além dos
repetidos testes de mísseis do regime de Kim Jong-un, geram inquietação
pela segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, que serão
disputados em fevereiro de 2018 na Coreia do Sul, muito perto da
fronteira com o país vizinho. A reportagem é da EFE.
Faltando
pouco mais de um mês para a chegada da tocha olímpica à Coreia do Sul e a
134 dias para o início das competições em 9 de fevereiro, a crise
norte-coreana tomou conta das manchetes que, pela proximidade do evento,
já deveriam estar dominadas pelo esporte.
As provocações entre
Donald Trump e Kim Jong-un, o voo de bombardeiros americanos sobre a
região e o último teste nuclear de Pyongyang geraram preocupação em
vários países que enviarão atletas para os Jogos de Inverno, como
França, Alemanha e Áustria.
O Comitê Organizador mostrou absoluta
confiança de que, apesar da crescente tensão, PyeongChang 2018 não será
o primeiro evento olímpico a ser cancelado desde a Segunda Guerra
Mundial.
O Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Sul tem
se apressado em dizer que, mesmo com as incertezas, nenhum país
desistiu da competição. A diplomacia de Seul também promete que o
governo redobrará os esforços para garantir a segurança e aliviar
qualquer temor entre os atletas e o público.
"Estamos preocupados
pelos comentários agressivos de Kim Jong-un e Trump", admitiu em
entrevista coletiva o ministro de Cultura, Esportes e Turismo da Coreia
do Sul, Do Jong-whan, que disse compreender a inquietação geral sobre a
segurança do evento.
"Mas quero lembrar que estamos tentando
garantir a paz e a segurança em toda a península coreana. Queremos
aproveitar PyeongChang para transformar crise em oportunidade",
completou.
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