O Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado
pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com parceria do instituto alemão Ifo,
registrou 1,5 ponto no levantamento feito em janeiro. O resultado,
divulgado hoje (22), é o primeiro positivo em 18 trimestres, e também
mostra o maior saldo desde abril de 2013.
O ICE é calculado entre
menos 100 e 100. Olhando individualmente para cada país, os melhores
resultados foram observados no Paraguai, com 37,2 pontos; na Argentina,
com 28,2, e no Chile, com 26,3. Já os países com os piores climas
econômicos são Venezuela, com menos 100 pontos; Equador, com menos 30,3;
e México, com menos 26,8. O Brasil registrou 4,3 pontos.
Ao todo, 11 países foram analisados. Além dos citados, também entraram na pesquisa a Bolívia, o Peru, Uruguai e a Colômbia.
Junto
com o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas
(IE), o ICE compõe a Sondagem Econômica da América Latina. Trata-se de
uma pesquisa trimestral realizada pela FGV sempre nos meses de janeiro,
abril, julho e outubro. Ela se baseia em informações prestadas por
especialistas econômicos e é voltada para o monitoramento e antecipação
de tendências econômicas.
A Sondagem Econômica da América Latina
leva em conta diversas variáveis como consumo, investimentos, taxas de
juros, inflação, taxa de câmbio, etc. O ISA busca captar o sentimento de
especialistas sobre a economia de seus países no momento atual e o IE
identifica as perspectivas para os meses seguintes. Por sua vez, o ICE
representa o clima econômico e é calculado a partir do ISA e do IE.
A
mesma metodologia é aplicada simultaneamente nos diferentes países da
América Latina. De acordo com a FGV, houve uma mudança metodológica no
cálculo do ICE a partir deste ano e ele passa agora a representar o
saldo entre a proporção de avaliações positivas e negativas das
economias da região.
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