O governador Robinson Faria disse que, quando assumiu a gestão do
Estado Rio Grande do Norte, este se encontrava na pior situação da
região Nordeste e, antecipando a disputa eleitoral por vir, falou que a
gestão do prefeito Carlos Eduardo é “muito convencional”. A entrevista
foi concedida nesta manhã à jornalista Anna Ruth Dantas, na rádio
Cidade.
“Eu peguei o Estado quebrado, na pior situação do Nordeste. A minha
antecessora passou a gestão com o caixa vazio, e naquele momente já
honrava as obrigações financeiras com saques ao Funifr”, falou o
governador.
O chefe do poder Executivo disse que “as notícias ruins estão
encobrindo as boas ações”, mas ele tem obras a mostrar. Citou a
ampliação do saneamento na Zona Norte, a ciclovia, a retomada e expansão
da avenida Moema Tinoco, as melhorias na BR-101, a construção do acesso
ao aeroporto de São Gonçalo pela estrada de Ceará-Mirim e a terceira
ponte sobre o rio Potengi, que vai conectar Macaíba ao aeroporto.
“São obras fantásticas, que ninguém lembra ter sido eu quem implementou, em meio ao furacão desta crise”, comentou o governador.
Diz que a Petrobras abandonou o RN, resultando em uma grande perda de
receitas em royalties, que caíram de mais R$ 100 milhões para R$ 10
milhões. “É um trocado”, comenta ele.
Nenhuma resposta concreta foi dada sobre como será pago o 13º salário dos servidores públicos.
Questionado por que somente agora, após mais de três anos de crise, o
governador decidiu encaminhar um programa de ajuste fiscal, o “RN
Urgente”, Robinson Faria respondeu que não queria, naquele momento,
começar a gestão “penalizando o servidor” com aumento de alíquota da
contribuição previdenciária. “Mandei fazer várias auditorias no começo
da gestão e fui preservando os direitos do servidor, dos pais de
família. O servidor não é pode pagar a conta dos governos anteriores,
que quebraram o RN”, declarou.
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