Morreu nesta quarta-feira (21) a universitária Juliana Oliveira, que sofreu queimaduras em um incêndio na residência junto com a família,
em Assaré, no interior do Ceará. Ela estava internada há 11 dias no
Hospital Instituto Doutor José Frota, em Fortaleza, e havia sofrido
queimaduras em 85% do corpo.
O pai de Juliana, João Batista de Oliveira, era o suspeito de atear fogo na casa junto com a família em 10 de fevereiro e morreu na madrugada de segunda-feira (19). Ele havia sofrido queimaduras em 95% do corpo.
Juliana Rodrigues tinha 18 anos e era estudante de Economia na Universidade Regional do Cariri (Urca).
Outras duas pessoas da família ficaram feridas no incêndio, a mulher e
um filho de 11 anos de João Bastista. Eles tiveram ferimentos menos
graves, receberam atendimento médico e estão em casa.
As causas do crime ainda não foram esclarecidas. Policiais de Assaré,
município onde ocorreu o caso, aguardam a recuperação das sobreviventes
para ouvi-las.
Moradores da comunidade retiraram a família da casa em meio às chamas. O
vizinho Francisco Lima disse à TV Verdes Mares que viu a fumaça na
residência e o desespero dos moradores para salvar a família. Eles
arrombaram a porta e conseguiram retirar os quatro feridos. Juliana foi a
primeira a ser retirada.
Um outro vizinho disse que o marido, suspeito do crime, é tido como uma
pessoa tranquila, mas no momento do crime estava bêbado. Segundo ele, a
mulher pediu a separação, e o agricultor não aceitou.
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