O governo da França manifestou nesta terça-feira (3) disposição para
negociar, mas garantiu que resistirá à greve que começou hoje no sistema
ferroviário do país com adesão "maciça" dos trabalhadores, segundo os
sindicatos, que anunciaram um protesto "duro" contra a posição do
Executivo de Emmanuel Macron. A informação é da EFE.
A ministra
dos Transportes da França, Elisabeth Borne, denunciou, mas sem citar
nomes, que "alguns querem politizar o debate", com afirmações falsas
como a de que a reforma da Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro
Franceses (SNCF), a empresa estatal de ferrovias, levará à sua
privatização.
"A SNCF é uma empresa pública e seguirá sendo uma
empresa pública", ressaltou em entrevista ao canal de televisão BFMTV a
ministra Elisabeth, que reconheceu que o trânsito de trens estava
bastante comprometido neste primeiro dos 36 dias de greve, que serão
dispostos de forma espaçada de hoje até o fim de junho.
Ela
afirmou que faz um mês que abriu uma negociação com os sindicatos, que
deve se prolongar por mais um, e que na semana passada fez concessões ao
atrasar a abertura à concorrência nas linhas regionais e locais, ao
mesmo tempo em que se queixou que "os sindicatos não têm se mexido".
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