A inflação das famílias de menor renda, entre 1 e 2,5 salários
mínimos, avançou em março em relação a fevereiro, mas ainda assim ficou
abaixo da taxa das famílias de maior renda.
Segundo dados
divulgados hoje (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de
Economia de Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Preços ao
Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) de março apresentou variação de 0,08%,
com alta de 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa apurada de
fevereiro, quando o índice acusou variação negativa (deflação) de
-0,01%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 0,57% no ano e
1,45% nos últimos 12 meses.
O indicador, no entanto, ficou abaixo
do índice que mede a inflação junto às famílias de maior renda. Segundo
a FGV, em março o IPC-BR anotou variação de 0,17%. A taxa do indicador
nos últimos 12 meses ficou em 2,76%, nível também acima do registrado
pelo IPC-C1.
A alta do IPC-C1 em março reflete elevação de preços
em cinco das oito classes de despesas componentes do índice, com
destaque para Vestuário, cuja inflação passou de uma inflação negativa
de 0,72% em fevereiro para uma alta de 0,43% em março; Habitação (0,07%
para 0,23%); Saúde e Cuidados Pessoais; (0,17% para 0,3%); e Alimentação
(-0,31% para -0,27%).
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