A necessidade de reduzir as elevadas taxas de cesáreas é um dos temas
em debate no 32º Congresso Mundial da Federação Internacional de
Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), aberto ontem (14), no Rio de Janeiro.
No Brasil, esses números não são novidade, disse no dia (15) o diretor da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Corintio Mariani Neto.
O diretor alertou, porém, que embora as taxas venham se mantendo
estáveis nos últimos anos, ainda são muito altas no Brasil. Países como a
Holanda, por exemplo, apresentam taxa média inferior a 15%, informou.
Na Europa, a taxa alcança 25% e nos Estados Unidos, 32,8%. A Febrasgo
vai aproveitar a realização do congresso da FIGO, que se estenderá até o
próximo dia 19, para divulgar campanha permanente da entidade sobre o
tema. A Febrasgo quer que sejam adotadas no país condutas para reduzir a
quantidade de cesáreas, com a adoção de equipes multiprofissionais que
incluam a enfermeira obstétrica e a obstetriz.
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