A Polícia Civil de João Câmara elucida mais um crime de homicídio, no
qual foi vitimada Sônia Rodrigues da Silva, no dia 05/10/2018, em local
ermo, na Zona Rural de João Câmara. Nesta data foi encontrado o corpo
de uma mulher, com o rosto totalmente desfigurado, na mata próxima ao
Povoado Assunção. Após imediatas diligências, foi descoberta a sua
identidade e colhidos depoimentos de todos os familiares próximos.
Com a utilização de técnicas avançadas de interrogatório, José Eudes
dos Santos da Silva (filho da sobrinha de Sônia) confessou a
participação no crime, informando que Jailson Lopes da Silva
(catimbozeiro) seria o executor do homicídio, o qual havia utilizado uma
pequena marreta para cometer o referido crime, dando 14 golpes na
cabeça de Sônia. Eudes informou também que sua mãe, Maria Elielma
Rodrigues dos Santos (sobrinha da vítima), teria planejado também o
homicídio da tia Sônia e participado do ato, no local do crime.
Com essas informações, a Polícia Civil de João Câmara iniciou novas
diligências à procura de Jailson. Tendo a certeza da prisão, Jailson se
jogou na frente de um ônibus escolar em movimento, na cidade de
Jandaíra, morrendo no local.
A motivação do crime foi a encoberta da retirada, por parte dos
acusados, de uma quantia grande em dinheiro que Sônia possuía no banco. A
morte da vítima era necessária para que não fosse descoberto o furto e
houvesse uma consequente punição para os acusados.
Em busca e apreensão realizada na residência de Elielma foram
encontrados vários cartões com senhas e extratos bancários que
comprovaram os saques na conta da vítima. Esse material estava enterrado
junto à vasos de plantas. No mesmo local foi encontrada uma pequena
marreta que pode ter sido utilizada como arma do crime, além de chave da
porta da residência da vítima.
Após realizada diligência e comprovado que a chave em poder de
Elielma realmente abria a casa da vítima, foi dada voz de prisão à
Elielma. Ressalte-se tratar-se Elielma de autora intelectual do crime,
fria e cruel, que a todo momento tentava desvirtuar o caminho da
investigação, forjando inclusive uma suposta tentativa de homicídio para
se passar por vítima da situação.
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