quinta-feira, outubro 18, 2018

Intervenção no Rio tem 80% de aceitação entre mais pobres, diz general.

A significativa melhora nos índices de segurança pública no Rio de Janeiro após a intervenção das Forças Armadas, e a melhora em todos os indicadores de criminalidade no estado demonstram o acerto das medidas implementadas, afirmou hoje (18) o general Braga Netto, comandante militar do Leste e responsável pela intervenção.

Braga Netto participou, nesta quinta-feira, da solenidade em que o Gabinete de Intervenção Federal entregou armamentos à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e à Polícia Militar (PM).

“Estes resultados [da intervenção no combate à criminalidade] beneficiam, principalmente, a população desassistida do estado, extrato social em que o trabalho [das forças de segurança] alcança os maiores índices de aceitação, hoje da ordem de 80%”, disse.

Segundo o general, a aquisição de armamentos modernos e eficazes alia-se ao objetivo estratégico do Plano de Intervenção Federal de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública do estado e da Seap.

Para Braga Neto, já é perceptível a melhora da sensação de segurança e da queda consistente dos índices de violência. “Tudo isso resultará invariavelmente em um ambiente mais seguro e estável, tão desejado pela população do nosso estado.”

Presente à solenidade, o governador Luiz Fernando Pezão ressaltou também a melhora de todos os índices de criminalidade e se disse seguro de que, até dezembro, resultados ainda mais significativos serão apresentados em decorrência da integração das forças de segurança pública do estado com as Forças Armadas.

Ao ser questionado sobre o baixo volume de recursos investidos em tecnologia e no trabalho investigativo, apontado em um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o governador questionou os números que vêm sendo divulgados.

“É preciso ver estes números com uma certa desconfiança e com maior atenção. Nós saímos em 2007 de um investimento de R$ 2,4 bi em segurança pública para mais de R$ 10 bilhões neste ano. Claro que a maioria [90%] foi para o pagamento dos próprios agentes de segurança [polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros], mas tem muito dinheiro também destinado em tecnologia e investigação”, afirmou.

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