O Banco da Cultura (BC) foi lançado hoje (5), no Rio de Janeiro, na
Fundição Progresso, na Lapa, durante o Seminário Comicidade e Outras
Economias em Rede, que faz parte do Encontro Internacional de Palhaço –
Anjos do Picadeiro. Realizado há 22 anos pelo Teatro de Anônimo e
reunindo profissionais da comicidade vindos do mundo inteiro, o encontro
foi começou no último dia 1º e vai até dia 10 de dezembro.
De acordo com o idealizador do Banco da Cultura, João Carlos Artigo, a
iniciativa surge da necessidade de estabelecer novas relações
econômicas para atender às demandas tanto das pessoas que trabalham no
setor da cultura como também dos consumidores. “Quando a gente fala de
cultura, não está falando só de palhaços, de atores, mas da galera que
planta agricultura, que trabalha com alimentação, com moda, que trabalha
na área da saúde. Porque é a ligação de uma grande rede que compreende
na sua prática formas de compartilhar, formas solidárias de ter o que
fazer”, explicou o idealizador do BC, João Carlos Artigos.
A ideia, disse, é ativar as riquezas que já estão disponíveis.
Segundo Artigos, o brasileiro é ensinado a ter uma perspectiva de que
está sempre na escassez. “Na verdade, a gente tem uma relação bastante
abundante, com várias coisas”, argumentou. João Carlos Artigos considera
que momentos de crise, como o que o Brasil vem passando, criam
possibilidades de “a gente se reinventar”.
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