O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na terça (4) a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. O documento define o
conteúdo mínimo que será ensinado em todas as escolas do país, no ensino
médio, públicas e privadas.
Na prática, a BNCC deverá ser implementada até 2021. “A grande
diferença do ensino médio a partir de agora é uma mudança, um ensino
médio que não é mais o mesmo ensino médio para todo mundo. Ele precisa
trabalhar com diferenças que existem do ponto de vista regional e até
individual do próprio estudante”, diz o presidente da comissão da BNCC
no CNE, Eduardo Deschamps.
A partir da BNCC, os estados, as redes públicas de ensino e as
escolas privadas deverão elaborar os currículos que serão de fato
implementados nas salas de aula. Para isso, terão dois anos.
A BNCC tem como norte o novo ensino médio, aprovado em lei em 2017,
que entre outras medidas, determina que os estudantes tenham, nessa
etapa de ensino, uma parte do currículo comum e outra direcionada a um
itinerário formativo, escolhida pelo próprio aluno, cuja ênfase poderá
ser em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou
ensino técnico.
“Vemos esse processo como um ganho para a educação brasileira”, diz a
secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia
Smole. Segundo ela, governo se preparou para apoiar os sistemas de
ensino e as redes estaduais no processo de implementação da BNCC. “Vamos
seguir acompanhando enquanto estivermos aqui”, enfatiza.
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