O Conselho
Federal de Medicina (CFM) revogou a Resolução nº 2.227/2018, que regulamenta a
telemedicina no país e convocou para o dia 26 uma nova reunião, em Brasília,
para debater o assunto. De acordo com a nota do órgão, a medida foi necessária
“em atenção ao clamor de inúmeras entidades médicas, que pedem mais tempo para
analisar o documento e enviar também suas sugestões de alteração”. Até momento,
foram encaminhadas 1.444 propostas.
Desde a
publicação da resolução, no início do mês, houve uma enxurrada de críticas.
Francisco Cardoso, presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da
Previdência Social (ANMP), foi um dos primeiros a contestá-la. Ele disse que as
novas regras dispensavam a presença do médico em exames clínicos presenciais,
restringiam o tipo de tecnologia a ser usada no processo de certificação
(Sistema de Segurança 2 — NSG2), considerada muito cara para a maioria, e não
especificavam com exatidão o que seria telemedicina.
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