Dedé, que conta ter começado a atuar em circo aos três meses de vida,
analisa também que a preocupação com o tipo de piada feita nas
apresentações é outra dificuldade. O humorista apresenta a peça "Palhaços" neste domingo (24), em Piracicaba (SP).
Filho de artistas do circo, o humorista nasceu em São Gonçalo (RJ).
Interpretou Dedé no programa humorístico Os Trapalhões, que foi ao
entre 1977 e 1995 na TV Globo. Em 1998, participou de A Turma do Didi,
e, em 2010, de As Aventuras do Didi.
Para ele, as exigências impostas por prefeituras e Corpo de Bombeiros dificultam a organização dos espetáculos circenses.
No entanto, segundo ele, passou a haver, cada vez mais, a preocupação
com o teor das piadas feitas no palco, o que motiva os palhaços
preferirem, muitas vezes, encenações mudas.
Além disso, passou a haver também regras e fiscalizações mais duras em relação a participação de animais nos picadeiros.
Segundo o ex-trapalhão, como reflexo disso, os circos ficam mais vazios
e em menor quantidade, e os grupos circenses mudam de país para
continuar as apresentações ou até mesmo encerrem as atividades. "É
lamentável, porque o circo é a mãe de todas as artes", diz o humorista.
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