O mercado de emprego celetista demonstra sinais de recuperação no Rio
Grande do Norte. O saldo de empregos com carteira assinada, que é a
relação entre admissões e os desligamentos, encerrou o ano de 2018 com
5.542 postos de trabalho, como resultado de número maior de contratações
em comparação com as demissões. Um crescimento significativo em relação
a 2017, quando o estado fechou o ano com um saldo de apenas 847 vagas
criadas.
Grande parte desse avanço na geração de novos empregos no ano passado
é de responsabilidade do segmento das microempresas, onde foi aberta a
maior quantidade de postos de trabalho: 9.904 novas contratações. Com
exceção das grandes empresas, que contribuíram com 4% da geração de
novos empregos, as empresas dos demais portes – médias e pequenas –
demitiram mais do que contrataram no ano, finalizando com saldos
negativos.
Os dados da geração de empregos por parte das empresas de pequeno porte estão na edição especial do Boletim dos Pequenos Negócios, publicação elaborada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte para
apresentar o resultado dos principais indicadores da economia potiguar.
Neste número 41, divulgado nesta terça-feira (19), o boletim faz uma
síntese conjuntural de todos os meses do ano passado, trazendo os
principais resultados acumulados ao longo de 2018. Para conferir o
boletim completo e outros estudos feitos pela instituição, basta acessar
o portal www.rn.sebrae.com.br, na seção ‘Estudos e Pesquisas’.
De acordo com esse levantamento do Sebrae, baseado nos dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da
Economia, as empresas de pequeno porte perderam 1.714 vagas em 2018, e
médias e grandes, juntas, outras 2.648 vagas. Por isso, as microempresas
desempenharam um papel fundamental para o saldo de empregos formais
terminar o ano positivo no Rio Grande do Norte.
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