O Ministério Público e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro pediram
a imediata interdição do Centro de Treinamento (CT) George Helal, o
Ninho do Urubu, em Vargem Grande, e o bloqueio de R$ 57,5 milhões das
contas do clube. Essas ações foram defendidas pelo Grupo de Atuação
Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor do Ministério Público
(GAEDEST/MPRJ) e pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria
(DPGE).
Os órgãos pediram hoje (20) urgência para que o Juizado Adjunto do
Torcedor e dos Grandes Eventos determine as medidas em consequência do
incêndio no alojamento do Ninho do Urubu, no último dia 8 de fevereiro,
que causou as mortes de dez atletas e ferimentos em outros três
jogadores, todos da categoria de base do Flamengo.
O texto da petição encaminhada destaca que “a omissão do clube,
aliada ao grave acidente ocorrido, demonstra um desrespeito reiterado às
determinações de interdição das referidas instalações”. No ano passado,
a prefeitura do Rio publicou edital de interdição do alojamento, por
falta de alvará do Corpo de Bombeiros.
O pedido de urgência cautelar é para que o CT seja interditado até
que as instalações estejam “completamente seguras e regularizadas junto
ao Corpo de Bombeiros e ao município do Rio de Janeiro, com a emissão de
Certificado de Corpo de Bombeiros, Alvará de Funcionamento e
Habite-se”.
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