A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2,7% na
passagem de janeiro para fevereiro deste ano.
Com essa que foi a quarta
alta consecutiva, o indicador chegou a 98,5 pontos, em uma escala de
zero a 200, o maior patamar desde abril de 2015 (102,9 pontos). Na
comparação com fevereiro de 2018, a ICF teve alta de 13,1%.
Nos dois tipos de comparação (mensal e anual), os sete componentes do
indicador tiveram alta. Em relação a janeiro, a maior alta foi
observada no momento para a compra de bens duráveis, que cresceu 4,4%.
Outro crescimento importante foi percebido na perspectiva de consumo
(3,4%).
Na comparação com fevereiro de 2018, as maiores altas foram
observadas no nível de consumo atual (22%) e na perspectiva de consumo
(20,2%).
Segundo a CNC, o cenário de inflação baixa e de queda gradual do
desemprego tem impulsionado o consumo das famílias nos últimos meses.
Outro ponto que explica a alta é a sinalização de que os juros básicos
deverão permanecer inalterados no curto prazo, o que contribui para o
resgate das condições de consumo a prazo.
A CNC acredita que, neste semestre, a ICF deverá continuar crescendo,
superando as avaliações predominantemente pessimistas dos últimos
quatro anos.
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