O carnaval é festa, alegria e diversão garantida. Em todo o País, as
pessoas costumam aproveitar os dias de folia para sair com os amigos, os
crushes e, por vezes, fazer novos ‘contatinhos’. Tudo isso é bom e fica
ainda melhor se, numa relação mais íntima, houver consciência e
prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
O alerta vale para a vida inteira, mas é nesse período do ano que as
campanhas de prevenção se intensificam e os médicos reforçam a
necessidade dos preservativos.
“A incidência [de casos] está mudando, porque há uma mudança de
comportamento da sociedade”, aponta o urologista Mauricio Rubinstein,
doutor em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Helio Magarinos Torres Filho, diretor médico do Richet Medicina &
Diagnóstico e membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica,
afirma que “a população em geral acaba ‘relaxando’ quanto à prevenção”, o
que faz aumentar a incidência de doenças que anteriormente tinham
números estáveis, como a sífilis.
Torres Filho afirma que o número de exames laboratoriais para
detecção de ISTs aumenta um pouco depois do carnaval, uma vez que elas
se desenvolvem de sete a 15 dias após o contato. Isso seria um indício
de que as infecções podem se espalhar mais facilmente nessa época
festiva.
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