O emprego formal no setor de saúde privada terminou 2018 com 114,1
mil vagas em todo o país. As contratações cresceram 3,4% na comparação
com 2017. O resultado faz parte do Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, divulgado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess).
“Mesmo com a economia crescendo 1% [em 2018], o mercado formal no
setor de saúde privada cresceu mais de 3%. Isso mostra que é um setor da
economia que tem ganho mais expressão nos últimos anos”, comparou o
superintendente executivo da entidade, Luiz Augusto Carneiro.
Segundo ele, uma das causas para o crescimento do setor é a mudança
do perfil demográfico da população, que está envelhecendo rápido, o que
eleva os gastos individuais com saúde. “Isso gera mais oferta de
serviços e mais emprego formal”. Essa é uma tendência que se observa em
vários países. Nos Estados Unidos, a saúde suplementar é um dos setores
que mais empregam.
Desde 2013, a faixa acima dos 59 anos é a que mais cresce; a de 0 a
18 anos já começa a ter crescimento negativo. “Estamos passando por um
período de envelhecimento muito rápido da população. Há uma concentração
cada vez maior de pessoas idosas com planos de saúde, que demandam mais
serviços de saúde, que são mais complexos e mais caros, o que exige
ajuste dos prestadores de saúde a essa necessidade.”
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