Sydney Aiello, de 19 anos, que saiu ilesa do tiroteio numa escola em Parkland,
sul da Flórida, onde morreram 17 pessoas, se suicidou motivada pela
"síndrome do sobrevivente", informou a imprensa local na sexta-feira
(22).
Aiello assistia a uma aula na escola Marjory Stoneman Douglas no dia 14
de fevereiro de 2018, quando um ex-aluno armado com um fuzil de assalto
AR15 disparou contra estudantes e funcionários.
Entre os mortos estavam dois dos melhores amigos de Aiello, Meadow Pollack e Joaquín Oliver.
Os pais da jovem disseram na quinta-feira à emissora de TV CBS4 que ela
se matou porque sofria da síndrome do sobrevivente, um quadro de
estresse pós-traumático desencadeado e sustentado pela culpa de ter
passado por um ato de violência e ter sobrevivido.
Aiello concluiu o ensino secundário em julho do ano passado e
participava de aulas de yoga orientadas para sanar os efeitos do trauma.
A jovem também estava envolvida com o movimento nacional contra as
armas iniciado pelos estudantes após esse massacre no estado da Flórida e
que alcançou algumas mudanças na legislação.
O pai de Meadow, Andrew Pollack, disse ao jornal local "Miami Herald" que seu coração está "com os pobres, pobres pais".
"Foi terrível o que aconteceu. Meadow e Sydney eram amigas há muito tempo", disse Pollack.
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