O empresário
Vanderlei de Natale, dono da Construbase, é apontado por investigadores
da Lava Jato como um dos responsáveis por guardar dinheiro para o
ex-presidente Michel Temer. O emedebista é apontado como chefe de uma
organização criminosa.
De acordo com a
força-tarefa da Lava jato, Vanderlei teria uma função ainda maior nessa
organização e é suspeito de intermediar negócios em favor do
ex-presidente e ser uma espécie de caixa forte de Temer.
Segundo o Ministério Público Federal, a suspeita é de que a atuação
de Vanderlei de Natale na organização criminosa se mostrou estável
durante anos e que tinha influência política na estrutura de governo.
Além disso, a
investigação analisou ainda emails em que Vanderlei é identificado como
vizinho, segundo os investigadores, porque mora no mesmo bairro do
ex-presidente.
Segundo os
investigadores, Vanderlei cobrava de Othon atenção aos pedidos do
coronel João Baptista Lima Filho, apontado como operador de Michel
Temer.
Vanderlei teria
criado a oportunidade da Argeplan, empresa do coronel Lima, de
participar de um consórcio que ganhou uma licitação de R$ 163 milhões
nas obras da usina nuclear Angra 3.
A Força-tarefa da Lava Jato suspeita que a intimidade entre De Natale e o ex-presidente foi sacramentada nos negócios.
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