A conta de luz terá um alívio
de 4,9 pontos percentuais em 2019 e 2020 devido à antecipação de um
pagamento de uma dívida bilionária que vinha sendo paga pelos
consumidores de energia desde 2015.
Neste ano, o alívio será de 3,7 pontos percentuais e, em 2020, de 1,2 pontos.
Esse pagamento deverá implicar reajustes menores na conta de luz
neste ano, como a Folha de S.Paulo havia noticiado no fim do ano
passado. A projeção é que os reajustes deste ano fiquem em patamar
estável, segundo cálculo da TR Soluções (empresa especializada em
tarifas de energia), que não contabilizam o acionamento das bandeiras
tarifárias.
Seis distribuidoras que já tiveram reajustes aprovados pela agência
desde o fim do ano passado terão revisões extraordinárias para amenizar
os aumentos: a Cepisa (Piauí), Ceron (Rondônia), Eletroacre, Energisa
Borborema, e as duas distribuidoras fluminenses, a Light e a Enel Rio.
Por mês, os consumidores de energia brasileiros vinham pagando cerca de R$ 700 milhões para pagar essa dívida.
Ainda restavam R$ 8,8 bilhões a serem pagos. O acordo com oito bancos permitiu a antecipação desse pagamento, sob a cobrança de uma taxa equivalente a R$ 140 milhões -valor menor do que os juros que seriam cobrados caso as parcelas não fossem antecipadas.
“Foi um esforço imenso. As conversas iniciaram em novembro e só agora avançamos para um acordo”, afirmou o diretor-geral da agência, André Pepitone.
Ainda restavam R$ 8,8 bilhões a serem pagos. O acordo com oito bancos permitiu a antecipação desse pagamento, sob a cobrança de uma taxa equivalente a R$ 140 milhões -valor menor do que os juros que seriam cobrados caso as parcelas não fossem antecipadas.
“Foi um esforço imenso. As conversas iniciaram em novembro e só agora avançamos para um acordo”, afirmou o diretor-geral da agência, André Pepitone.
Entre os bancos, haviam instituições públicas (Caixa, Banco do
Brasil, BNDES e Banrisul) e privadas (Bradesco, Itaú, Santander e
Citibank).
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