O ex-presidente Lula completa neste domingo, 7, um ano na prisão da
Lava Jato. Mais magro, ou ‘enxuto’, segundo a definição dos
investigadores, o petista ocupa, desde 7 de abril de 2018, uma sala
especial na sede da Polícia Federal em Curitiba, base e origem da grande
operação.
O Comitê Lula Livre programa manifestações em protesto contra o
encarceramento ‘político’ do ex-presidente. Movimentos populares e
entidades de 16 países deverão realizar ‘ações articuladas’ na Jornada
Internacional Lula Livre.
Na capital paranaense a caravana de manifestantes será engrossada por
milhares de apoiadores do petista. Estão marcados dois grandes atos
nacionais ‘em defesa da democracia e pela liberdade de Lula’, um em
Curitiba, outro em São Paulo.
Nesse um ano, Lula deixou a prisão uma única vez, para acompanhar o
velório do neto Arthur, de 7 anos, em Santo André, na Grande São Paulo.
Um ano depois da prisão, a defesa aposta em um recurso no Superior
Tribunal de Justiça (STJ). Lula tenta reverter sua condenação no
processo do triplex. O ex-presidente também está condenado em outra
ação, do sítio de Atibaia, a 12 anos e 11 meses de reclusão, sentença
imposta pela juíza federal Gabriela Hardt.
A saga do petista na maior investigação contra a corrupção já
deflagrada no País começou bem antes daquela noite de 7 de abril de 2018
quando foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e
lavagem de dinheiro no caso tríplex.
Dois anos antes de ir para a cadeia da Lava Jato, Lula foi conduzido
coercitivamente pela Operação Aletheia ao Aeroporto de Congonhas, em São
Paulo. Em uma sala no Terminal, o petista prestou longo depoimento à
Polícia Federal e negou que fosse dono do imóvel no Guarujá.
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