Em Natal, a cesta de alimentos básicos aumentou 6,24% entre fevereiro e
março e custou R$ 399,01. Entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese
(Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), a
capital potiguar ocupou a quarta posição entre os menores preços. Em 12
meses, a variação acumulada foi de 16,24%, percentual menor que o
acumulado nos três primeiros meses de 2019, que ficou em 16,87%.
Entre fevereiro e março de 2019, cinco produtos apresentaram alta:
tomate (35,29%), feijão carioquinha (16,94%), leite integral (2,15%),
óleo de soja (0,78%) e carne bovina de primeira (0,49%). O arroz
agulhinha não apresentou alteração média de preço. Nos demais produtos
foram registradas queda: farinha de mandioca (-1,81%), açúcar refinado
(-1,62%), café em pó (-1,05%), banana (-1,01%), pão francês (-0,22%) e
manteiga (-0,09%).
Em 12 meses, oito produtos acumularam alta: feijão carioquinha
(146,04%), tomate (45,26%), açúcar refinado (15,71%), pão francês
(14,06%), arroz agulhinha (8,57%), carne bovina de primeira qualidade
(5,56%), manteiga (5,40%) e óleo de soja (3,46%). As taxas acumuladas
foram negativas para farinha de mandioca (-17,14%), banana (-5,99%),
leite integral (-5,68%) e café em pó (-4,55%).
O trabalhador natalense cuja remuneração equivale ao salário
mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho de 87 horas e 58 minutos,
em março de 2019, para comprar a cesta. Em fevereiro, o tempo necessário
foi de 82 horas e 47 minutos. Já em março de 2018, a jornada média era
de 79 horas e 10 minutos. Em março de 2019, o custo da cesta em Natal
comprometeu 43,46% do salário mínimo líquido (após os descontos
previdenciários), percentual maior do que o de fevereiro (40,91%). Em
março de 2018, equivalia a 39,11%.
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