Mês a mês, a auxiliar de enfermagem Marai do Carmo, 52
anos, se desespera para pagar as contas em atraso. Funcionária do Estado, o
atraso no pagamento do funcionalismo refletiram no corte de serviços,
utilizados pela família. Uma das medidas
foi retirar o plano de saúde do filho, momento em que descreve como “desesperador”.
A mulher é uma das 17.760 mil pessoas que tiveram que
abdicar de plano de saúde no Rio Grande do norte, ente março de 2014 e igual
período de 2019. Especialista apontam a
crise econômica como principal fator para a redução. Os dados são da Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS).
No recorte de tempo entre março de 2014 a 2019, o número
de beneficiários passou de 530.925 mil para 513.165 mil. Uma queda de 3,34% no
Estado. Os planos empresariais (aqueles oferecidos por empresa e que o
funcionário colabora com uma porcentagem) e coletivos por adesão (viabilizados
para grupos de pessoas definido de acordo com a sua categoria profissional ou
área de atuação) representaram no entanto, aumento de 17%(141.816 mil para
167.108 mil) e 16% (22.741 mil para 26.416 mil) respectivamente.
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