A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta
sexta-feira (26), que a bandeira tarifária para o mês de agosto será a
vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100
quilowatts-hora consumidos. Em julho, a cobrança foi da bandeira
tarifária amarela, quando há um acréscimo de para R$ 1,50 a cada 100 kWh
consumidos.
De acordo com a agência, a medida foi tomada pela
possibilidade de aumento no acionamento das usinas termelétricas, que
têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão, a
diminuição do volume de chuvas, com a chegada da estação seca.
“Agosto
é um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do
Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês
sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos
níveis dos principais reservatórios”, disse a Aneel.
De acordo com
a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da
energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia
elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores
verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia
custará mais ou menos em função das condições de geração.
O
cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta,
principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em
inglês) e o preço da energia (PLD).
No dia 21 de maio, a Aneel
aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. A bandeira
amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos, a
bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no
patamar 2 passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos.
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