Novos aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados bafômetros, foram distribuídos hoje para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro. Os chamados “bafômetros passivos” detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho.
Segundo o porta-voz da PRF no estado, José Hélio Macedo, o órgão vai
receber 18 aparelhos para agilizar a fiscalização nas estradas. O
bafômetro age por aproximação com o condutor.
“O aparelho facilita bastante o nosso trabalho por questão de
agilidade porque o motorista não precisa descer do carro. Na aproximação
da cabine do veículo você consegue fazer a detecção da presença de
álcool. Ele tem uma sensibilidade bem grande e ganha nessa agilidade”.
Macedo cita também a economia proporcionada pelo novo modelo, já que o
bafômetro tradicional requer o uso de um bocal que custa em torno de R$
2 a unidade. “Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava diversos
bocais e às vezes sem necessidade porque o condutor não estava
embriagado. É uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado,
porque se não tiver nada de errado, ela vai embora mais rápido”.
O policial destaca que o bafômetro passivo apenas indica o consumo de
álcool, mas não mede a quantidade no organismo da pessoa, o que é
necessário para a aplicação da multa. Por isso, em caso de positivo,
será preciso fazer o teste à moda antiga.
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