O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem (23), em cerimônia no
Palácio do Planalto, o decreto que institui o Comitê de Monitoramento da
Abertura do Mercado de Gás Natural (CMGN), com o objetivo de estimular a
competição no setor. A estatal Petrobrás detém o controle tanto da
produção como da distribuição do gás natural no país, apesar deste
monopólio ter sido quebrado na legislação em 1997. O objetivo do governo
com essa política é concretizar a abertura para novas empresas, o que
não ocorreu ainda.
“É uma quebra de dois monopólios, basicamente. O monopólio de
produção e exploração de gás natural, como recurso básico, e também dos
monopólios estaduais na distribuição”, disse o ministro da Economia,
Paulo Guedes. Apesar de não cravar um número definitivo, Guedes disse
que técnicos do governo estimam uma queda no preço do produto em até 40%
em dois anos.
“Tem gente muito boa que estima em até 40% em dois anos a queda do
preço do gás natural no Brasil. Nós temos certeza que o preço vai cair,
porque nós vamos aumentar brutalmente a oferta, com um choque de
investimentos no setor. Então, que o preço vai cair, vai, agora se vai
cair 20%, 30%, 40% ou mais, não sabemos”, disse.
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