A CBF confirmou nesta quinta-feira a contratação da treinadora sueca
Pia Sundhage para comandar a seleção brasileira feminina de futebol. A
técnica de 59 anos, bicampeã olímpica à frente do time feminino dos
Estados Unidos, vai substituir Vadão, demitido na segunda-feira.
Pia
acertou contrato de dois anos com a CBF, com possibilidade de renovação
pelo mesmo período. Antes de chegar ao acordo, selado na quarta, a
sueca vinha comandando o desenvolvimento da base da seleção do seu país.
No
comando da equipe feminina do Brasil, a sueca terá por missão inicial
buscar a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, depois da
campanha brasileira no Mundial da França. O time comandado por Vadão
foi eliminado nas oitavas de final.
Sundhage tem ampla experiência
na Olimpíada. Foi campeã em 2008 e 2012 e vice em 2016, quando
comandava a seleção do seu país. Foi ainda vice no Mundial de 2011,
ainda pelos Estados Unidos.
“Pia reúne a experiência e o talento
perfeitos para isso. É uma enorme alegria termos essa lenda do futebol
feminino no nosso time. Na busca permanente por inovação e excelência,
teremos pela primeira vez, uma treinadora estrangeira comandando a
seleção brasileira feminina”, afirmou o presidente da CBF, Rogério
Caboclo.
De jogadora virou auxiliar técnica e teve sua primeira oportunidade
como treinadora no Boston Breakers, dos Estados Unidos. Sem maior brilho
nos clubes, se destacou mais nas seleções. Começou esta trajetória como
auxiliar na China e esteve no Mundial de 2007. Depois comandou, já como
treinadora, as seleções dos Estados Unidos e Suécia.
Seu melhor ano foi 2012, quando foi campeã olímpica em Londres e foi eleita a melhor técnica do futebol feminino pela Fifa.
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