quinta-feira, julho 28, 2022

Corinthians é engolido pelo Atlético-GO.

Três dias. Esse é tempo necessário para que, no futebol brasileiro, uma equipe deixe de ser incrível para se tornar inofensiva.

Foi no domingo que o Corinthians, em pleno Mineirão, virou um jogo difícil contra o Atlético-MG, no Brasileirão, e venceu por 2 a 1. Na noite de quarta, o mesmo time perdeu por 2 a 0 para o Atlético-GO, em Goiânia, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. 

Nem parecia a mesma equipe, mas a base era. Fagner, Du Queiroz, Maycon, Willian e Yuri Alberto foram novamente escalados como titulares. O time ainda contou com o retorno de Cássio, recuperado de lesão, e com as entradas de Gil, Raul, Piton, Cantillo e Róger Guedes.  

Irreconhecível, o Corinthians foi um mero coadjuvante no primeiro tempo de jogo no Antônio Accioly. Não fosse Cássio, com duas boas defesas, o placar poderia ter sido ainda mais negativo. Nos 45 minutos oficiais, o Dragão abriu o placar com Jorginho, em chute que desviou em Raul e entrou.

O Corinthians foi inofensivo. O trio de volantes formado por Cantillo, Maycon e Du Queiroz não funcionou. Além de não marcar com eficiência e dar muito espaço aos meias atleticanos, houve problemas na transição ofensiva. Du Queiroz, em noite abaixo da média, saiu no intervalo. Assim como Róger Guedes, que dormiu e não fechou a linha de passe no primeiro gol do Dragão.

Vítor Pereira melhorou o time com Adson, um dos poucos destaques do time em Goiânia. E também com Giuliano, que teve uma das poucas chances ofensivas do time. Mas foi apenas um lampejo num momento em que o Atlético-GO se fechou atrás e optou por apostar nos contra-ataques.

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