Segundo a Polícia Federal (PF), a partir de informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), as investigações iniciadas no ano passado constataram desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
De acordo com as investigações, a responsável pela creche teria movimentado R$ 6,2 milhões de forma suspeita, entre 2018 e 2021. Parte desses recursos provinha dos programas federais de apoio à educação.
A PF constatou que a diretora da instituição era a principal beneficiária das transferências bancárias. Ela também teria feito movimentações em favor de seu companheiro. O dinheiro, segundo a PF, era usado para viagens de lazer e compras de artigos incompatíveis com uma instituição de educação infantil, como bebidas alcóolicas, cigarros e perfume importado.
A PF ainda investiga uma suposta falsificação de documentos para forjar o número de crianças atendidas pela creche e, assim, garantir o repasse de um maior volume de verbas públicas.
A creche é privada e tem convênio com a prefeitura do Rio. A Secretaria Municipal de Educação apoiou as investigações, de acordo com a Polícia Federal.
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