Em 2020, já com Rogério a frente do Ministério, a Codevasf fez uma licitação para compra de tubos de PVC sem demonstrar a necessidade da compra e com superfaturamentos que foram alertados em duas ocasiões pela Controladoria-Geral da União.
“O processo de licitação ilustra como o descontrole administrativo e a atuação a reboque dos padrinhos das emendas parlamentares no governo Jair Bolsonaro (PL) abre brechas para irregularidades até mesmo nas compras mais básicas da estatal, que tem como vocação histórica a promoção de projetos de irrigação no semiárido”, diz a reportagem.
Desde então já foram gastos mais de R$ 2 milhões do contrato na aplicação de emendas parlamentares na Bahia (BA).
A própria Codevasf reconheceu a influência política na aplicação dos recursos. “Esses recursos [de emendas] são descentralizados à Codevasf a partir de articulações político-institucionais, as quais não estão vinculadas estritamente a um cronograma preestabelecido, o que de fato dificulta e/ou inviabiliza um planejamento preciso do dimensionamento da demanda a ser adquirida”, admitiu em nota à Folha de S. Paulo. “Os parlamentares, por meio de interações com lideranças e seus assessores, efetuam o levantamento de necessidades para balizar as aquisições e/ou contratações”, acrescentou.
Com ascensão de Rogério Marinho ao Ministério do Desenvolvimento Regional, a Codevasf mudou seu perfil e passou a ter mais influência de políticos e envio de emendas via orçamento secreto.
Leia a reportagem completa AQUI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário