A presidente Dilma Rousseff vai realizar
sua terceira reforma ministerial entre o fim de dezembro e o início de
janeiro. Ao menos 12 dos 39 ministros devem disputar as eleições em 2014
e, com isso, serão obrigados a deixar seus postos.
A intenção da petista é concentrar a
saída de todos ao mesmo tempo a fim de realinhar seu primeiro escalão
para o ano que vem, quando tentará vencer a sucessão e garantir mais
quatro anos de mandato.
A ministra da Casa Civil, Gleisi
Hoffman, já combinou com Dilma que deixará o comando da pasta no começo
de janeiro e espera transmitir o bastão a um sucessor ainda na primeira
semana de 2014. Voltará para o Senado e se dividirá entre Brasília e
viagens para percorrer todo o Paraná, aquecendo sua pré-campanha para
governadora.
Apesar da insistência de parte do PT
paulista para que deixe o Executivo o quanto antes e percorra São Paulo,
o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é outro que pretende deixar o
cargo só nos últimos dias de 2013.
No caso de Padilha, espera-se que ainda
consiga capitalizar sua imagem de bom gestor da Saúde com o programa
Mais Médicos, que, apesar da resistência corporativa da classe, tem
grande aceitação por parte da sociedade.
Um colega de Esplanada do petista classifica como”burrice” sair antes,
porque assim Padilha ficaria “um ano sendo fritado” pelos adversários,
além de não poder capitalizar diretamente o programa federal Mais
Médicos.
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