Este texto é sobre um detalhe que poderá
fazer toda diferença. Por exemplo, se fizermos uma pergunta simples a
todos os leitores: “Qual a maior preocupação quando alguém reclama de
uma dor forte no peito?”, certamente, a maioria responderá infarto agudo
do miocárdio – e sim, realmente é isso mesmo. Mas se fizermos a
pergunta um pouco diferente: “E se subitamente uma pessoa parar de
falar, ou perder a visão, a força muscular de um lado do corpo ou ainda a
sensibilidade?” Neste caso, fica mais difícil e não são todos que
acabam reconhecendo estes sintomas como a ponta de um iceberg, no caso, o
Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Aliás, tanto o infarto agudo do
miocárdio quanto o AVC nada mais são do que o mesmo problema, ou seja, o
“entupimento” de artérias, só que no primeiro caso é afetado o coração e
no segundo, o cérebro. E geralmente devido à mesma causa: pressão alta,
colesterol elevado, tabagismo, aumento de peso e diabetes. Afinal,
nossa circulação é como um único sistema de grandes e pequenas
tubulações, e o mesmo processo que ataca as pequenas artérias do coração
(coronárias) também acomete as artérias cerebrais. Não é à toa que quem
teve um infarto agudo do miocárdio está em risco maior de desenvolver
um AVC e vice-versa. Assim, todo cuidado é pouco.
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