O consórcio formado pelas empresas
Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC arrematou nesta segunda-feira (21)
o campo de Libra e foi o vencedor do primeiro leilão do pré-sal sob o
regime de partilha – em que parte do petróleo extraído fica com a União.
Único a apresentar proposta,
contrariando previsões do governo, o consórcio ofereceu repassar à União
41,65% do excedente em óleo extraído do campo – percentual mínimo
fixado pelo governo no edital.
Nesse leilão, vencia quem oferecesse ao
governo a maior fatia de óleo – o regime se chama partilha porque as
empresas repartem a produção com a União.
O leilão, realizado no hotel Windsor, no
Rio de Janeiro, foi marcado ainda pelos protestos do lado de fora e que
deixaram pelo menos cinco pessoas feridas. Para conter os
manifestantes, homens da Força Nacional de Segurança usaram bombas de
gás lacrimogêneo e balas de borracha.
No total, 11 empresas foram habilitadas
para participar da rodada. Entretanto, na manhã desta segunda, poucas
horas antes da sessão, a
espanhola Repsol, uma das maiores empresas do setor de petróleo no
mundo, anunciou que, apesar de habilitada, não faria oferta por Libra.
A previsão inicial da Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíves (ANP) era que até 40 empresas
poderiam participar do leilão de Libra – gigantes do setor como as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas BP e BG nem chegaram a se inscrever.
No dia 10 de outubro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse
que esperava entre dois e quatro consórcios na disputa, envolvendo as
11 empresas habilitadas. (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário