Teve início por volta das 4h30 desta
quinta-feira (24) a audiência da ativista brasileira Ana Paula Maciel,
uma das 30 presas na Rússia após um protesto ambientalista em uma
plataforma de petróleo no Mar do Norte, no Ártico.
A Justiça da Rússia informou na véspera
que retirou as acusações de pirataria contra o grupo de 28 integrantes
da organização ambiental Greenpeace e dois jornalistas, que estão presos
desde 18 de setembro.
De acordo com a agência de notícias estatal Itar-Tass, os detidos passarão a responder por ‘hooliganismo’, ou vandalismo, que caracteriza comportamento violento, uma punição considerada mais branda.
Segundo a agência France Presse, a pena para esta acusação é de até sete anos de reclusão.
As informações foram divulgadas pelo porta-voz do Comitê de Investigação russo, Vladimir Markin.
O grupo ficou detido no navio Arctic Sunrise, sendo posteriormente conduzido a um tribunal de Murmansk.
Eles foram acusados formalmente pela
Justiça russa por pirataria e, se fossem condenados, poderiam cumprir
penas de até 15 anos de prisão.
Os ativistas procedem de 19 países:
Brasil, Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia,
Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia,
Turquia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e França.
Logo depois da declaração da justiça
russa, o Greenpeace Internacional divulgou nota informando que os “28
ativistas e dois jornalistas não são piratas, tampouco vândalos”.
De acordo com o comunicado, a acusação é igualmente absurda e pode render até sete anos de cadeia.
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