Duas
gramas de pó do osso de um fêmur de 400 mil anos de idade, recentemente
encontrado em Atapuerca, na Espanha, ameaçam derrubar as teorias da
evolução humana mais aceitas até o momento. Será que nosso planeta teria
sido habitado por diferentes espécies de humanos e outros seres, em uma
luta constante pela supremacia de cada espécie no território, como
sugere o livro “O Senhor dos Anéis”?
Novas
questões sobre o nosso passado começaram a ser levantadas a partir da
análise do DNA desse osso, que pertenceu ao Homo heidelbergensis, no que
se configura como o mais antigo DNA humano sequenciado até o momento.
Uma análise do DNA mitocondrial deste material, realizada por cientistas
espanhóis e alemães, revelou que estes antepassados estariam
relacionados aos hominídeo de Denisova e não ao homem de Neandertal,
como se acreditava até então e como apontavam suas características
anatômicas.
A impressionante descoberta parece
demonstrar que a história evolutiva do ser humano não é necessariamente
tão linear como se pensava: na verdade, assemelha-se mais a uma rede
intricada de intercâmbio genético, determinada tanto pelas mudanças
geográficas entre as populações quanto pelo contato sexual entre
diferentes espécies
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