sexta-feira, dezembro 20, 2013

Estudo revela que fazemos menos sexo do que os nossos pais e avós faziam.

(Crédito: Panosgeorgiou / Shutterstock.com)
Pesquisa Nacional da Grã-Bretanha de Atitudes Sexuais e Estilos de Vida entrevistou mais de 15 mil pessoas, com idades entre 16 e 74 anos, entre setembro 2010 e agosto 2012. Os resultados foram reunidos numa série abrangente de seis documentos, considerado “um dos maiores e mais completos estudos realizados sobre o comportamento sexual”.

Uma das conclusões do estudo é a de que nossos pais e avós tinham mais relações sexuais do que temos hoje

Como resultado do estudo, que comparou a vida sexual de diversos casais em 1990 e hoje, os pesquisadores descobriram três aspectos:

– As pessoas estão fazendo sexo com menos frequência
– Estão mais aptas do que antes a ampliar o seu repertório sexual
– As mulheres estão se envolvendo  sexualmente com mais parceiros do que antes

O estudo revelou que 50% dos participantes relatou ter mantido relações sexuais pelo menos 3 vezes durante o mês anterior à entrevista. Quando o levantamento foi feito em 1990, cerca de metade dos participantes afirmou que manteve relações sexuais pelo menos 5 vezes durante o mês anterior.

Kaye Wellings, chefe de pesquisa de saúde social e ambiental da Escola de Higiene e Medicina Topical de Londres, atribui a queda na frequência de relações sexuais ao uso mais difundido da tecnologia e à crise financeira. 23% dos entrevistados costumam usar laptops ou outros gadgets na cama antes de dormir.

“As pessoas têm tablets e smartphones e estão levando-os para dentro do quarto, usando Twitter e Facebook, respondendo a e-mails”, disse o Dr. Cath Mercer da University College in London.

“A tecnologia é claramente uma influência excessiva na sociedade de hoje e, naturalmente, atrai o foco de pessoas reais,” Jo Hudson, fundador da Kinky Times.  “As pessoas tocam seus smartphones mais do que tocam seus parceiros. Para o nosso dinheiro, a proibição do telefone na hora de dormir é tão crucial quanto o veto à tecnologia na mesa de jantar.”

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