Estudo realizado pelo Serviço de
proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que mais de um terço (36%) das
empresárias casadas admitem que abririam mão do relacionamento conjugal
caso o marido ou companheiro dissesse: “ou eu ou o trabalho”. Outros 40%
das entrevistadas afirmam que precisariam pensar mais a respeito antes
de tomar uma decisão, mas não descartariam a possibilidade de romper com
o relacionamento.
Por outro lado, segundo o estudo, 55%
das empreendedoras disse que não foi necessário abrir mão de nada para
se tornarem empresárias e que conseguem equilibrar o tempo entre a vida
familiar e a profissional.
Essa pesquisa, realizada como parte das comemorações ao Dia Internacional da Mulher, contou com entrevistas pessoais de 601 mulheres donas de algum empreendimento do ramo de serviços ou comércio em todas as capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 4 pontos percentuais.
De acordo com as empreendedoras
entrevistadas, fatores como persistência (40%), confiança (20%), ousadia
(16%) e talento (14%) foram os que mais contribuíram para as suas
conquistas profissionais como empresárias.
Mesmo atuando fora de casa com o negócio
próprio, as mulheres empreendedoras não abandonaram as atividades
domésticas. O levantamento indica que em 47% dos casos elas são as
únicas responsáveis pelas tarefas do lar, como cuidar dos filhos, lavar,
passar e cozinhar.
Além de somarem funções da carreira às
atividades domésticas, 49% das empreendedoras afirmam que dedicam mais
tempo à profissão do que faz um trabalhador assalariado formal. Ou seja,
elas trabalham mais de oito horas por dia.
Entre as mulheres casadas ou que vivem
em união estável, 70% disseram ter participação total ou parcial no
pagamento das contas da casa, sendo que dessas, 14% se responsabilizam
sozinhas pelo pagamento das despesas e 56% dividem os custos com o
marido.
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