quinta-feira, janeiro 22, 2015

Editora publica Cordel da Professora Rosângela Maria.

A poesia popular, enquanto literatura oral já existe há mais de 3.500 anos. No Brasil o cordel chegou, trazido de Portugal, onde era vendido como "folhas soltas", mas foi com um poeta nascido em Pombal, que ele ganhou celebridade. Foi Leandro Gomes de Barros quem primeiro passou a editar e comercializar, no final do século XIX, o folheto na forma tal como temos atualmente, por isso ele é considerado o patriarca dessa expressão popular e a Paraíba é tida como o berço da literatura de cordel. 

Ele já foi, no interior do Nordeste, o jornal, a música, o lazer de um povo que se reunia nos salões ou terreiros das casas para fantasiar histórias lidas por aqueles que dominavam os códigos da leitura e servia também para alfabetizar tantos outros que as vezes sabia de cor folhetos famosos. O hábito de ler cotidianamente o cordel fez surgir no Nordeste poetas de expressão como Patativa do Assaré e revelar ao mundo uma música inigualável de Luiz Gonzaga, valores que sintetizam a grandiosidade da nossa arte popular.

A professora Rosângela Maria foi presenteada em pleno natal com a publicação de um pequeno cordel. A Editora Cordel que tem sua sede em Mossoró/RN, através do senhor Kydelmir Dantas, encontrou meu texto no site do Jornal Mundo Jovem, solicitou autorização para publicação e eu concordei. O texto fala de três dos muitos saberes que Paulo Freire discorreu eu seu livro "Pedagogia da Autonomia". Se alguém tiver interesse em ler o cordel, pode fazer a leitura no endereço (http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/cordel). Escreveu a professora em sua pagina pessoal de uma rede social.

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