quarta-feira, janeiro 21, 2015

Segunda fase do projeto “Mulheres: mãos que constroem” abre inscrições.

A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (Semul) está com inscrições abertas para as candidatas que desejam participar dos cursos de pintora de obras, encanadora predial, pedreira de revestimento e eletricista instaladora residencial.

As inscrições estão sendo realizadas nos conselhos comunitários e em outras instituições dos bairros onde os cursos acontecerão a partir do próximo dia 2 de fevereiro.

Os bairros contemplados serão Mãe Luíza, Nossa Senhora da Apresentação, Parque das Dunas IV, Felipe Camarão e Vila de Ponta Negra.

Esta é a segunda etapa do projeto “Mulheres: mãos que constroem”, coordenado pela Semul em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Nesta fase serão formadas 16 turmas com até 25 alunas, que devem ser maiores de 18 anos e saber ler e escrever, para poder participar.

Na primeira etapa, concluída em dezembro passado, 196 mulheres foram habilitadas a trabalhar no mercado da construção civil. O projeto prevê ao todo a formação de 720 mulheres.

O curso dura cerca de dois meses, com quatro horas de aula diárias, pela manhã ou à tarde. Para atender melhor à demanda, funciona em locais próximos de onde as mulheres moram. Além disso, o projeto tem o apoio de grupos organizados de mulheres e o suporte da Federação das Câmaras de Diretores Lojistas (FCDL), responsável pelo processo ensino-aprendizagem.

São ao todo três fases: a primeira é ministrada por educadores que tratam sobre gênero, participação, organização, violência contra a mulher e inserção no mercado de trabalho; na segunda fase os instrutores da FCDL abordam a teoria das áreas em que as mulheres vão atuar; e na terceira, elas têm aulas práticas. A ideia é prepará-las para o mercado de trabalho, de forma que possam gerar renda, seja como autônomas ou empregadas no mercado da construção civil.

A Lei Municipal 330/2011, que prevê 10% de mão de obra feminina nas obras públicas municipais. A intenção da Semul é aproveitar essa mão de obra dessa forma, além de contar com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) para a inserção das mulheres no mercado.

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