A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (Semul)
está com inscrições abertas para as candidatas que desejam participar
dos cursos de pintora de obras, encanadora predial, pedreira de
revestimento e eletricista instaladora residencial.
As inscrições estão sendo realizadas nos conselhos comunitários e em
outras instituições dos bairros onde os cursos acontecerão a partir do
próximo dia 2 de fevereiro.
Os bairros contemplados serão Mãe Luíza, Nossa Senhora da
Apresentação, Parque das Dunas IV, Felipe Camarão e Vila de Ponta Negra.
Esta é a segunda etapa do projeto
“Mulheres: mãos que constroem”, coordenado pela Semul em parceria com a
Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Nesta fase serão formadas 16 turmas com até 25 alunas, que devem ser
maiores de 18 anos e saber ler e escrever, para poder participar.
Na primeira etapa, concluída em dezembro passado, 196 mulheres foram
habilitadas a trabalhar no mercado da construção civil. O projeto prevê
ao todo a formação de 720 mulheres.
O curso dura cerca de dois meses, com quatro horas de aula diárias,
pela manhã ou à tarde. Para atender melhor à demanda, funciona em locais
próximos de onde as mulheres moram. Além disso, o projeto tem o apoio
de grupos organizados de mulheres e o suporte da Federação das Câmaras
de Diretores Lojistas (FCDL), responsável pelo processo
ensino-aprendizagem.
São ao todo três fases: a primeira é ministrada por educadores que
tratam sobre gênero, participação, organização, violência contra a
mulher e inserção no mercado de trabalho; na segunda fase os instrutores
da FCDL abordam a teoria das áreas em que as mulheres
vão atuar; e na terceira, elas têm aulas práticas. A ideia é
prepará-las para o mercado de trabalho, de forma que possam gerar renda,
seja como autônomas ou empregadas no mercado da construção civil.
A Lei Municipal 330/2011, que prevê 10% de mão de obra feminina nas obras públicas
municipais. A intenção da Semul é aproveitar essa mão de obra dessa
forma, além de contar com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA) e Sindicato da Indústria da Construção Civil
(Sinduscon) para a inserção das mulheres no mercado.
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