A presidente Dilma Rousseff fez nesta quinta-feira, 11, um apelo para
que o PT apoie o ajuste fiscal, buscou aproximação com a militância e
disse precisar do partido para a aprovação das medidas. Ao participar da
abertura do 5.º Congresso da legenda, em Salvador, Dilma afirmou que
conta com a sigla para a defesa do governo, do pacote e da Petrobras e
que não tem receio de se “submeter ao julgamento da história”.
“Nós não mudamos de lado, não alteramos o compromisso que temos com o
Brasil, que o PT defende desde que chegamos ao governo”, discursou
Dilma. “Somos um governo que tem a coragem de realizar ajustes para dar
continuidade ao processo de desenvolvimento.”
Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de dez
ministros, Dilma disse que apressara a volta da viagem a Bruxelas, onde
participou da Cúpula União Europeia-Celac, para estar ali com o seu
partido.
“É nas horas mais difíceis, quando medidas realmente duras precisam
ser tomadas, que sabemos com quem podemos contar. Eu vim para assegurar a
cada militante que temos uma agenda forte, que vai garantir a retomada
do crescimento e um processo de ascensão social”, destacou. “Estejam
certos: direitos dos trabalhadores serão garantidos.”
A presidente discursou por quase uma hora, sem admitir que a atual
situação do País seja consequência de medidas equivocadas do governo.
Sem mencionar escândalos que colocaram o PT na pior crise de imagem de
seus 35 anos, Dilma repetiu o mote usado na campanha eleitoral de que
incentivou o combate à corrupção. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
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