Há quase um ano, a nutricionista potiguar Hermilla Torres Pereira, de 27
anos, deu entrada em um hospital de Natal sentindo dor de cabeça, febre
e náuseas. À época, os sintomas apontaram para mais um caso de dengue. A
suspeita, no entanto, não se confirmou. Agora, ainda sem saber o que
está acontecendo com ela, a moça conta com uma campanha criada no
Instagram por amigos. O dinheiro arrecadado foi usado para que ela
viajasse para um centro de referência em São Paulo, onde os médicos
tentam diagnosticá-la e tratá-la. A permanência na capital paulista
também depende de doações (clique AQUI para contribuir).
De acordo com Ana Luísa Flor, que é amiga de Hermilla e uma das
coordenadoras da campanha, os primeiros sintomas apareceram em junho de
2014, durante a Copa do Mundo. Gripada, ela sentia febre e dores no
corpo, indícios típicos da dengue. "Hermilla deu entrada no hospital com
suspeita de dengue e voltou para casa após uma série de exames. No dia
seguinte, a mãe dela a encontrou desmaiada no quarto. Foi a primeira vez
que ela teve convulsões", recordou Ana Luísa.
Após o desmaio, Hermilla foi novamente hospitalizada. Desta vez,
apresentando um quadro de convulsões constantes, ela acabou internada em
uma unidade de terapia intensiva. Ainda de acordo com Ana Luísa, as
investigações para diagnosticar o quadro apresentado pela amiga
sugestionaram várias doenças, mas nenhuma foi confirmada.
Hermilla ficou dois meses na UTI. Para controlar as convulsões, ela
teve que fazer uso de medicamentos fortes. “Controlava as convulsões,
mas deixava o sistema imunológico ainda mais debilitado”, acrescentou
Ana Luísa. Neste período, a nutricionista chegou a pesar 35 quilos.
Além de todos os problemas com o quadro de saúde de Hermilla, as
dificuldades financeiras também foram um obstáculo. "Toda família tem um
limite financeiro. A família de Hermilla passou por um período muito
difícil, pois o plano de saúde não cobria alguns exames que ela tinha
que fazer. Apenas uma vacina, que vinha da Alemanha, custava R$ 700 a
dose", explicou a amiga.
"Sabemos que Natal, apesar do tratamento excelente que os médicos daqui
deram a Hermilla, não é um centro de referência em pesquisas. Foi por
sugestão dos próprios médicos que a atenderam que decidimos criar uma
campanha para enviar Hermilla para São Paulo em busca desse diagnóstico
fechado", explicou Ana Luísa. Via g1/RN.

Nenhum comentário:
Postar um comentário