O príncipe japonês Akishino, filho mais
novo do imperador do Japão, Akihito, visitou nesta quinta-feira (29) o
Instituto Butantan, que é um dos maiores centros de pesquisa biomédica
da América Latina. Ele retorna ao local após 27 anos da primeira visita
ao Brasil.
Akishino refaz a visita de 1988, quando
conheceu o Laboratório de Herpetologia (ramo da zoologia dedicado ao
estudo de anfíbios e serpentes) e o Museu Biológico. Ele chegou na
quarta-feira (28) ao país para comemorar o 120º aniversário do
estabelecimento das relações bilaterais com o Japão.
Akishino recebeu das mãos do presidente
do instituto, Jorge Kalil, duas placas de madeira jacarandá, com fotos
da primeira vez que o príncipe esteve no local e, a outra, com
fotografias históricas do instituto, feitas pelo pesquisador Carlos
Jared, que é diretor do Laboratório de Biologia Molecular.
O visitante reviu e tocou alguns
animais, como a serpente falsa coral, e assistiu a uma extração de
veneno. Ele é formado em direito e biologia, e doutor em ornitologia
(ramo da biologia que estuda aves a partir da distribuição delas na
Terra).
Segundo na linha sucessória ao Trono do
Crisântemo, o príncipe será recebido às 18h, no Palácio dos
Bandeirantes, pelo governador Geraldo Alckmin. Atualmente, o Brasil
abriga a maior comunidade “nikkei” fora do Japão, com cerca de 1,5
milhão de pessoas.
Ainda na quarta, Akishino esteve no
bairro Liberdade, reduto da comunidade japonesa em São Paulo, visitando a
Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
(Bunkyo).
De acordo com o Consulado do Japão em
São Paulo, o príncipe viaja amanhã para o Paraná, onde visitará Curitiba
e Londrina. Depois seguirá para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul,
Brasília, Belém e encerra a viagem no Rio de Janeiro. Ele fica no país
até 8 de novembro.
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