Cartórios de registro civil do estado do
Rio estão fazendo uma campanha para evitar que pais e mães escolham
nomes considerados “excêntricos” para seus filhos. A alegação é que eles
podem estimular o bullying e trazer problemas futuros à criança. A
campanha tem sido feita através de cartazes e discursos “de
esclarecimento” dos registradores aos pais que optam por nomes “fora do
comum” para os seus filhos.
Aliás e a propósito.
Pouca gente sabe, mas esses
profissionais podem se recusar a registrar uma criança, caso considerem
que seu nome pode vir a prejudicá-la futuramente. Há dois casos de veto
recentes. “Messalina” e “Calígula” acabaram não sendo registrados. Artu
(como Artur, mas sem o R), enfrentou resistência do oficial do cartório,
mas a mãe do bebê acabou convencendo o registrador de que o nome não
traria problemas ou constrangimentos ao menino.
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