Mesmo com a redução, a bandeira permanece na cor vermelha, que indica
que o custo de produção de energia no país está muito alto. Entretanto, a
queda no valor sinaliza que o país saiu do segundo patamar da bandeira
vermelha, quando a situação está mais grave e a cobrança extra é de R$
4,50 para cada 100 kWh consumidos.
A criação desses dois patamares de bandeira vermelha foi aprovada na
terça (26) pela diretoria da Aneel. Antes havia apenas um patamar, com
cobrança de R$ 4,50.
Os recursos arrecadados com a bandeira tarifária servem para cobrir o
aumento de custos no setor provocado pelo uso das termelétricas, usinas
movidas a combustíveis como óleo e gás natural e que geram energia mais
cara.
As termelétricas substituem, em parte, a geração de eletricidade das
hidrelétricas, que sofrem com a queda no armazenamento de água em seus
reservatórios, resultado da seca que atingiu principalmente o Sudeste e o
Centro-Oeste a partir do final de 2012.
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