Nathan é filho do delegado de Polícia Civil Normando Feitosa e de
Joseane Ramos. Ele foi diagnostica com progéria - uma alteração genética
rara e fatal, caracterizada pelo envelhecimento acelerado - quando
tinha três anos. De acordo com o pai da criança, para cada ano vivido
era como se Nathan envelhecesse cinco anos.
Até os dois primeiros anos de vida, as características físicas de
Nathan eram as mesmas de uma criança saudável. Entretanto, logo surgiram
algumas mudanças na textura da pele, enrijecimento das articulações e
uma acentuada queda de cabelo.
A síndrome de Hutchinson-Gilford, de acordo com a geneticista Maria
Ione Costa, é raríssima. A especialista acompanhou Nathan desde o
diagnóstico. Dados da Fundação de Pesquisa da Progéria, nos Estados
Unidos, informam que, para os pais que nunca tiveram uma criança com
progéria, as chances de terem um filho afetado com a síndrome é de uma
em quatro milhões.
Estima-se que pouco mais de 100 crianças espalhadas pelo mundo sofrem
deste mal. No Brasil, menos de uma dezena de casos são conhecidos. No
Rio Grande do Norte, há duas crianças com progéria. Nathan, que nasceu
em João Pessoa, na Paraíba, é uma delas.
Crianças com progéria morrem de doenças cardíacas que afetam milhões de
adultos em envelhecimento normal, mas ao invés de ocorrer quando a
pessoa tem mais de 60 ou 70 anos, por exemplo, essas crianças podem
sofrer ataques cardíacos e derrames já com 5 anos de idade. Via g1/RN.
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