Atentados terroristas deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto
Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas,
na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). O número de vítimas ainda é
desencontrado. Os bombeiros falam em 11 mortos, mas a imprensa fala em
até 26, além de dezenas de feridos. O número não para de crescer. As
explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados
terroristas.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou.
Duas explosões ocorreram no aeroporto e os ataques foram foram
provocados por um homem-bomba, segundo procuradoria local, citada pela
Reuters. Os ocorreram na área de embarque, perto de um balcão da
companhia American Airlines. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica
perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está
sediada, segundo a CNN.
Embora os bombeiros tenham mencionado 11 mortos, o número de vítimas
diverge entre as agências e jornais locais. A RTBF fala em 11 mortos
apenas no aeroporto e 15 mortos, além de 55 feridos, na estação de
metrô. A CNN fala que 130 ficaram feridos.
Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento dos ataques, segundo a Reuters.
Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento dos ataques, segundo a Reuters.
Ainda de acordo com a CNN, dezenas de pessoas foram retiradas de macas
do aeroporto. As fotos do aeroporto mostram destroços e vidros
quebrados.
Uma testemunha estava na área de embarque, entrevistada pela TV5, contou que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois, veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria.
Uma testemunha estava na área de embarque, entrevistada pela TV5, contou que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois, veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que, nesse momento, a
prioridade é estabilizar a situação: reforçar a segurança em alguns
pontos onde os serviços de segurança temiam alguma ameaça e dar socorro
às vítimas. O primeiro-ministro pediu calma e solidariedade para os
compatriotas. “Nós estamos face a uma dificuldade, um desafio. Vamos
enfrentar unidos e solidários”, declarou.
Ele disse que existe informações sobre mortos, mas não citou números.
“Há muitos feridos, alguns, graves. É um momento negro para o nosso
país”, afirmou. Via g1.

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