Um dos favoritos na disputa pela presidência da Câmara, o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), confirmou nesta segunda-feira (11) que vai disputar a eleição para a vaga aberta após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Rosso explicou que tem o aval da bancada do partido na Câmara
e o apoio da família, mas, como preferiu esperar pelas definições das
regras da eleição, ainda não registrou oficialmente a sua candidatura.
“A Karina [esposa] chegou essa madrugada, deu carta branca. Com a minha
bancada, conversei pessoalmente e por telefone no fim de semana, só que
quero aguardar as regras claras [para registrar a candidatura]. Tenho o
ok político e da família”, disse Rosso.
Até o momento, ele é tido como um dos principais nomes para vencer a
eleição, que deve ocorrer nesta quarta (13), ao lado do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Rosso é aliado próximo de Cunha e um dos parlamentares mais influentes
do chamado "Centrão", bloco que reúne os partidos de centro-direita da
Casa. Neste ano, o nome de Rosso ganhou peso na Câmara após ele ter
presidido a comissão especial do impeachment que analisou o afastamento
de Dilma Rousseff.
Outro ponto a favor dele, na visão do governo, é o fato de que ele ele
tem “bom trânsito” entre as principais lideranças da Câmara e tem “baixo
índice de rejeição”, além de não ter a imagem ligada “aos velhos
caciques” do Congresso Nacional. O deputado do PSD chegou a governar o Distrito Federal, em 2010, em um mandato tampão quando o então governador José Roberto Arruda (PR-DF) foi preso e afastado do Palácio do Buriti.
Para ter chances de se eleger para o mandato tampão de presidente da Câmara até fevereiro, o deputado do PSD
terá de superar a concorrência do grande número de deputados
governistas que se lançaram na corrida eleitoral mesmo sem apoio de seus
partidos. Mapeamento do Palácio do Planalto identificou que até 12
integrantes de partidos alinhados ao governo pretendem concorrer à
sucessão de Cunha.
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