O ministro Luís Roberto Barroso, do STF
(Supremo Tribunal Federal), autorizou a quebra do sigilo bancário do
diretório nacional do DEM entre janeiro de 2012 e dezembro de 2014.
Barroso
também autorizou a quebra do sigilo telefônico do presidente do
partido, José Agripino Maia (DEM-RN), e do ex-presidente da OAS, Léo
Pinheiro. Um primo de Agripino também foi alvo de quebra.
As
medidas foram autorizadas em inquérito que apura suposto esquema de
propina na construção da Arena das Dunas, um dos estádios da Copa do
Mundo.
A PGR (Procuradoria-Geral da
República) suspeita que a OAS tenha pagado propina ao senador “em troca
de auxilio do parlamentar na superação de entraves a liberação de
recursos” de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social).
O senador teria
conseguido a liberação dos recursos do BNDES e, em contrapartida, em
2014 a OAS teria doado, oficialmente, R$ 500 mil ao diretório nacional
do partido DEM.
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